Com tantos papéis em seu currículo, é matematicamente impossível para Johnny Depp não ser vítima de uma escolha de elenco ruim de vez em quando.
Esta é uma adição um pouco estranha à lista. Seu trabalho como esse personagem não ficou ruim, mas muitos ainda sentiam que ele simplesmente não pertencia àquele universo. Talvez fosse o próprio universo que simplesmente não se encaixava na maneira como Depp se portava, ou talvez fosse algo sobre seu desempenho que fosse difícil de entender, mas havia opções melhores.
Cameron Diaz como Jenny Everdeen
Como quase todos os filmes de Martin Scorsese, “Gangues de Nova York” é um longo drama com muitos personagens interessantes, sequências incríveis e violência ultrajante. Cameron Diaz como "Irish", a batedora de carteiras-prostituta, no entanto, foi uma decepção que se compara com Daniel Day-Lewis e Leonardo DiCaprio.
Seu sotaque não colou, e ela não conseguiu carregar a energia dramática que os outros protagonistas – profissionais do drama – mantiveram com facilidade. Para uma atriz que fez muitas comédias, como é o caso de Cameron Diaz, contracenar com Day-Lewis e DiCaprio é um pouco contrastante demais. Para um filme que foi quase perfeito, Diaz deixou a desejar.
Jesse Eisenberg como Lex Luthor
Lex Luthor é um dos vilões icônicos dos quadrinhos, no mesmo patamar do Magneto ou do Coringa, por exemplo. Muitas pessoas estavam esperando por um ator que já fosse consagrado como vilão careca – tipo Bryan Cranston em “Breaking Bad”, quando ele diz: “I am the one who knocks” – mas em vez disso, temos Jesse Eisenberg. Ele certamente não é um mau ator, olhando para seus papeis anteriores, mas simplesmente não tinha o perfil para interpretar esse vilão inesquecível.
O arqui-inimigo do Superman tem uma personalidade austera, e Eisenberg simplesmente não transmite essa característica. Muitos acharam seu personagem muito maníaco, muito barulhento e muito selvagem para o que um bom Lex Luthor deveria ser – um pouco perto demais do Coringa para o gosto de muitas pessoas.
Johnny Depp como Tonto em "O Cavaleiro Solitário"
Ninguém supera Johnny Depp na hora de fazer personagens interessantes, mas essa escolha foi um pouco controversa para a maioria das pessoas. "O Cavaleiro Solitário" foi uma enorme falha de bilheteria para a Disney, perdendo quase duzentos milhões de dólares. A escolha de Depp como protagonista foi um dos principais problemas. Tonto é um personagem nativo americano, e teria sido uma ótima maneira de dar oportunidade a um ator mais novo e que fosse da mesma etnia, ao invés de alimentar os bolsos já cheios de Johnny Depp. Em vez disso, temos basicamente outra versão do Capitão Jack Sparrow – e seu figurino para o filme também gerou críticas.
A atuação de Deep foi o de sempre, ou seja, o excesso de maquiagem e a atuação caricata são as principais críticas quando as pessoas falam sobre este filme.
Chloë Grace Moretz como Carrie, a Estranha
O primeiro problema foi que a maioria das pessoas não achava que um remake de Carrie fosse necessário, mas é claro que isso é Hollywood – eles acham que o público tem memória de peixe, de tanto remake. O outro problema com o remake foi a atriz principal, CGM, que é linda. Sim, para este filme, isso é um problema. No romance original de Stephen King, Carrie é chamada de "pastosa, de cabelos fibrosos e cheia de espinhas", que sofre bullying implacavelmente.
Moretz é bonita, tem belos cachos dourados e parece mais com uma mocinha de comédia romântica. Ela pode ser capaz de agir de forma estranha, mas simplesmente não parece correto, mesmo depois que o sangue de porco cai.
John Cusack como Richard Nixon em "O Mordomo da Casa Branca"
John Cusack é peculiar, adorável e rechonchudo, e é por isso que ele é escalado como o protagonista romântico em comédias românticas, como "Digam o que Quiserem" ou "Alta Fidelidade". Mas colocá-lo para interpretar um dos presidentes mais impopulares da história recente foi um grande passo em falso dos diretores de elenco de “O Mordomo da Casa Branca”. Primeiro, colocaram um nariz protético terrível, que distrai de todo o resto. Além disso, não ficou parecido e ele não soube fazer a voz ou entonação do trigésimo sétimo presidente dos EUA.
Lee Daniels dirigiu "O Mordomo da Casa Branca" e também interpretou Cusack como um maníaco assassino em outro de seus filmes, "Obsessão".
Keanu Reeves como Johnathan Harker em "Drácula de Bram Stoker"
Keanu Reeves teve algumas performances ruins em sua carreira, mas vamos esquecer "Caçadores de Emoção" por enquanto. Estamos falando de "Drácula de Bram Stoker", o filme clássico, dirigido por Francis Ford Coppola. Coppola certamente não tem desleixo na escolha dos atores perfeitos, e mesmo que Reeves seja muito amado hoje em dia, este foi um passo em falso. Johnathon Harker é um inglês, e Reeves não é, o que levou a um sotaque instável e antinatural.
Coppola disse que Keanu queria fazer um sotaque perfeito e se concentrou demais, então o sotaque acabou soando falso. Ele também teve reações nada naturais.
Ashton Kutcher como Steve Jobs
Uau, que surpresa, Ashton Kutcher não foi uma boa escolha de elenco. Quem poderia ter adivinhado? Às vezes, os atores cômicos fazem papéis dramáticos e têm sucesso, como Tom Hanks e Jim Carrey. Às vezes não, como Kutcher. E qualquer um que pensasse que Kelso de "That 70's Show" se sairia bem interpretando o homem que inventou tecnologias que mudaram a cultura do mundo inteiro, como o computador pessoal, o iPod e o iPhone, precisa repensar.
De "Cara, cadê meu carro?" para um filme biográfico, parece um passo maior que a perna. Se estivessem mesmo interessados em Steve, deviam ter escolhido Michael Fassbender.
Angelina Jolie como Rainha Olímpia em "Alexandre"
Alexandre, o Grande foi um dos maiores conquistadores da história, e "Alexandre" é o pior filme feito sobre sua vida. Um dos grandes problemas de Hollywood é sua hesitação em escalar atrizes mais velhas, e é por isso que Angelina Jolie, aos vinte e nove anos, foi escalada para interpretar a mãe de Alexandre. O ator Colin Farrell tinha 28 anos na época das filmagens. Eles não fizeram nada para envelhecer Jolie, e sua beleza no filme – ajudada pelos famosos lábios grossos e cheios – levantou muitas dúvidas.
O filme também não se bastava, e foi um favorito do prêmio Framboesa de Ouro: pior filme, pior diretor, pior ator, pior atriz coadjuvante, pior roteiro, trilha sonora mais intrusiva (ganhou), pior sotaque feminino falso (ganhou) e piores efeitos especiais.
Vince Vaughn como Norman Bates em "Psicose"
Aqui está outro choque. Vince Vaughn se tornou popular fazendo filmes de comédia, e de repente, foi convidado para atuar como o assassino obcecado pela mãe no remake de "Psicose". É uma missão difícil demais. Foi um remake totalmente desnecessário (de novo), e Vaughn não fez nada para se colocar acima, ou mesmo perto, da performance original de Anthony Perkins.
Vaughn pode ser aceitável como um piadista ou um idiota grosseiro como em "Penetras Bons de Bico", mas obras dramáticas podem estar além de seu alcance. Nós nunca vamos perdoá-lo por arruinar a segunda temporada de "True Detective" depois de uma primeira temporada tão inesquecível. Trabalhe com o que faz de melhor, Vince.
Denise Richards como Dr. Christmas Jones em "007 - O Mundo Não é o Bastante"
Ser uma Bond girl é muito mais do que ser um rosto bonito que vai para a cama com o mocinho. Você também tem que ter energia, aventura e habilidades de atuação, o que, infelizmente, Denise Richards não tem. Na época, seu grande papel era o rosto ligado a um par de seios em "Garotas Selvagens", e ela simplesmente não possuía as habilidades para aprofundar seu personagem o suficiente.
Embora devesse ser uma cientista nuclear inteligente, o melhor que os roteiristas conseguiram fazer foi colocá-la em uma roupa apertada para um filme que bagunçou a série. Esse é certamente o pior dos "Bonds" de Pierce Brosnam, e é frequentemente citado como um erro.
Russell Crowe como Noé
A adaptação cinematográfica da clássica história bíblica que todo mundo estava esperando. Com muitas adições estúpidas, má atuação, efeitos especiais bobos e argumentos teológicos que enojariam um estudante do primeiro ano do seminário, este filme irritou até os ateus fervorosos. Crowe, o Gladiador, um cara branco da Nova Zelândia, não combina interpretando Noé. E esse foi apenas o primeiro erro deste filme.
Foi uma tentativa de capturar o poder de "Os 10 Mandamentos" e "A Paixão de Cristo", mas eles adicionaram detalhes demais à história, o suficiente para irritar público e críticos.
Sofia Coppola como Mary Corleone em "O Poderoso Chefão"
Os dois primeiros filmes de "O Poderoso Chefão" são peças inesquecíveis da história do cinema. O "Poderoso Chefão III" suga cada grama de energia do enredo com um roteiro forçado. A escolha de elenco é uma mensagem clara sobre o problema do nepotismo em Hollywood. Mesmo sendo filha do famoso diretor de "O Poderoso Chefão", Francis Ford Coppola, Sofia Coppola foi morta antes do terceiro ato e participou da pior cena de beijo de todos os tempos.
Sofia seguiu em frente, e se tornou uma grande diretora e roteirista, mas ela provavelmente se arrepende de ter aceitado o papel de filha de Michael Corleone.
Kevin Costner como Robin Hood
Kevin Costner tem uma abundância de grandes papéis memoráveis, mas vestir-se com as calças deste lendário homem da floresta foi um fracasso. Como sequência de sua performance vencedora do Oscar “Dança com Lobos”, é difícil levar a sério esse californiano de cabelos compridos e sem sotaque inglês. Ele procurou combinar a seriedade de Elliot Ness de "Os Intocáveis" e a grosseria de Crash Davis de "Sorte no Amor", mas ele esqueceu que em ambos os filmes, ele estava na sua zona de conforto.
O filme em si não atraiu muitos aplausos, e o lugar de Costner interpretando uma das figuras míticas lendárias da Inglaterra, foi um ponto de discórdia para muitos críticos.
Ryan Reynolds como Hal Jordan em "Lanterna Verde"
Embora Hollywood tenha ficado louca por filmes de super-heróis agora, era difícil fazer filmes desse tipo no começo dos anos 2000. Para cada Batman, havia um Batman & Robin. Um exemplo foi "Lanterna Verde". Enquanto o diretor Martin Campbell estava esperando pela seriedade e energia de Robert Downey Jr., o que ele realmente conseguiu foi uma performance amena para um personagem que tradicionalmente é espirituoso, envolvente e memorável
Embora Reynolds tenha acertado muito em "Deadpool", o mesmo não ocorreu com "Lanterna Verde", que foi um ponto baixo de sua carreira.
Colin Farrell como Alexandre
Ao lado de Jolie como sua mãe de mesma idade, o próprio Colin é outro "miscast" da nossa lista de piores escolhas de elenco do cinema. Ele tem muitos bons papéis na atuação, mas o irlandês vacilou no papel de Alexandre, o Grande. A escolha dele para o elenco foi vista como insensível à cultura grega. Não conseguiu transmitir o imperador ganancioso que iria governar a maior parte do mundo conhecido.
Farrell riu de si mesmo, sendo bastante crítico de seu cabelo loiro, bem como o sotaque irlandês, muito criticado pelo público.
Halle Berry como Mulher-Gato
Michelle Pfeiffer abriu caminho como o primeiro retrato deste personagem afiado em "Batman: o Retorno", mas quando Halle Berry pegou o papel em 2004, foi para o que é considerado um dos piores filmes de todos os tempos. Em vez da sensual e sedutora Pfeiffer, Berry foi hiper-sexual, apesar de fazer um excelente trabalho como Tempestade na franquia de "X-Men".
Este filme foi uma onda vertiginosa de roteiro, direção, produção e atuação e ganhou quatro Framboesas de Ouro em 2004. Berry, por sua vez, olha para trás e ri de como o filme é ruim. Até mesmo foi pegar seu prêmio irônico pessoalmente.
Todo o elenco de "Cinquenta Tons de Cinza"
Jamie Dornan e Dakota Johnson estrelam como os amantes neste filme fumegante de "romance", que tentou capitalizar a fama do livro de mesmo nome, "Cinquenta Tons de Cinza". No entanto, o filme não conseguiu nem chegar perto do livro; uma vez que os dois atores principais tinham tão pouca química, o relacionamento saiu como assustador e predatório, em vez de ser sobre um fetiche que ambos gostassem, ou o que quer que a autora do livro estivesse tentando passar...
A tensão passional entre os personagens e a dinâmica de poder entre os dois não foram retratados fielmente. Na verdade, membros da equipe relataram que Johnson e Dornan não se davam bem no set de filmagem. Isso torna muito difícil gravar um filme romântico.
George Clooney como Batman
"Batman & Robin" é aquele filme que tiramos sarro a vida toda, mas gostamos. Batman é um dos super-heróis mais populares do cinema, mas alguns filmes ainda foram mal acertados ou perdidos. Este é aquele com os mamilos de morcego, e um trabalho medíocre de atuação por Clooney, Uma Thurman como uma Hera Venenosa digna, e a primeira e última Batgirl a aparecer na telona, Alicia Silverstone.
Junto com o elenco que tinha tudo para dar certo, a falta de charme do Batman de George foi notável, tornando este filme um clássico ao contrário. Mas não se preocupe: "Batman Begins" estava chegando.
Topher Grace como Venom
Embora a versão mais recente de "Homem-Aranha" tenha impressionado muito, a versão original do filme ainda era bem-vista, com Tobey Maguire interpretando o herói em "Homem-Aranha 2", um exemplo do que os filmes de super-heróis poderiam alcançar quando alguém dá uma chance. No entanto, “Homem-Aranha 3” não conseguiu manter o sucesso e fez uma escolha de elenco especialmente estranha com Topher Grace, o protagonista de “That 70's Show”, como o vilão Venom. Venom é para ser um personagem enorme, com as habilidades físicas capazes de se infectar com o veneno Venom sem se prejudicar, e a aparência ameaçadora de um verdadeiro monstro.
Tom Hardy é um pouco mais próximo do personagem (apesar da qualidade do filme), Topher Grace está longe disso.
John Wayne como Genghis Khan
Este foi um grande erro, senhoras e senhores. John Wayne nasceu nos Estados Unidos, e Khan nasceu na Ásia. Mais especificamente na Mongólia. Acho que já ficou claro. Depois de uma vida no velho-oeste, Wayne queria algo diferente. Quando o produtor Howard Hughes entregou uma grande quantia de dinheiro para este papel, Wayne se candidatou, mas tanto o filme quanto a escolha de elenco acabaram sendo terríveis.
É muitas vezes visto como um dos piores filmes de todos os tempos, graças em parte ao elenco.
Scarlett Johansson como Major Mira Killian
Ninguém pode condenar a atuação de Johansson, mas este foi outro passo em falso clássico: atores brancos em papéis asiáticos. "Ghost in the Shell" é uma peça clássica da história do anime, e foi uma ótima oportunidade para dar um grande papel a uma atriz com menor reconhecimento. Mas os produtores escolheram uma atriz que chamasse a atenção.
Muitas pessoas queriam que trocassem a atriz. Graças a essa má fama, o filme foi lançado com polêmica e acabou se tornando um fracasso comercial e de crítica.
Mickey Rooney como Sr. Yunioshi
Poucos filmes são tão apreciados pelos aficionados do cinema como "Breakfast at Thiffany's". Porém, a terceira maior estrela do filme – Mickey Rooney – finge ser um homem japonês, com uma maquiagem caricata. Com uma prótese ridícula para seus dentes, um sotaque terrível que mal soa asiático, e óculos bobos que incomodavam seus olhos, esse personagem é um tapa na cara de qualquer um dos possíveis atores asiáticos que poderiam ter tido um lugar neste filme.
O personagem servia para alívio cômico, então talvez fosse ainda pior colocar um ator asiático no papel.
Jared Leto como o Coringa
Poderíamos ter colocado quase qualquer ator ou atriz desta versão de "Esquadrão Suicida". Esse filme foi realmente terrível, mas Jared Leto se destaca como o pior ator deste elenco. Ele é uma versão nova e atualizada do palhaço do crime, mas estava seguindo os grandes passos de Heath Ledger, e o personagem tinha muitos problemas.
Foi divulgado que ele não saía do personagem nunca, mas aparentemente estava entrando no personagem errado. É um dos muitos problemas com "Esquadrão Suicida", que ficou como um hiato entre o Coringa de Ledger e o de Joaquin Phoenix; este Coringa é apenas uma piada.
Hayden Christensen como Anakin Skywalker
Há muitas maneiras de criticar as trilogias de "Star Wars" – efeitos especiais muito chamativos, o espetáculo privilegiado ao invés da história, e a história não sendo tão cativante assim. E os diálogos também foram criticados – mas mais uma vez, a maior crítica sempre acaba na escolha do ator para o personagem principal. Hayden Christensen aparece como Anakin Skywalker nos Episódios II e III e é incapaz de se equiparar a grandes nomes como Natalie Portman, Samuel L. Jackson, e até mesmo Ewan McGregor.
O seu retrato exagerado do lord Sith tira o poder do personagem e leva a trilogia para um lugar um pouco entediante.
Emma Stone como Allison Ng
Ninguém gostou de "Sob o Mesmo Céu". Nem mesmo a própria Stone, embora ela só tenha se juntado à multidão que falava que o filme estava fazendo "white-washing" depois de ter sido paga. Allison Ng é uma chinesa havaiana, duas culturas que Stone não é, o que foi uma das maiores críticas que o filme recebeu. No geral, o filme foi um grande fracasso para o diretor Cameron Crowe, embora houvesse muitas críticas ruins e uma falta de interesse para adicionar aos erros de elenco que enterraram este filme.
Emma Stone disse ao jornal Los Angeles Times: "Eu virei alvo de piada. Aprendi muito sobre a história insana do white-washing (branqueamento) em Hollywood”.
Tilda Swinton como a Anciã
Também aparecendo em “Os Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, a Anciã é quase sempre um personagem retratado como asiático, mas não foi o caso de "Doutor Estranho". Mais uma vez, o branqueamento de Hollywood vem à tona, mas desta vez a atriz deu uma resposta boa. O personagem é notoriamente um título, não uma pessoa definida. Assim, Swinton disse em entrevista que essa iteração do personagem é uma mulher celta, em vez de um homem asiático.
A maior parte da controvérsia passou quando os espectadores viram a atriz em ação, mas ainda há pessoas que levantam polêmicas por mais uma vez negar a um ator asiático um papel poderoso.
Gary Oldman como Rolfe
Há poucas escolhas de elenco tão desconcertantes quanto Gary Oldman em "Na Ponta dos Pés", de 2003, no qual interpreta um anão. Uma pessoa pequena. O filme apresenta muitos atores incríveis que são anões (incluindo o favorito de todos, Peter Dinklage), mas o papel de anão principal foi para um homem de estatura padrão.
O filme é sobre os direitos e retratos de pessoas com nanismo, o que torna a escolha de Oldman ainda mais inadequada. Dinklage está ali, pelo amor de Deus! O filme foi mal-recebido e acabou indo direto para o DVD. A pré-visualização parece algo saído de um show de comédia.
Jake Gyllenhaal como Dastan em "Príncipe da Pérsia"
Adaptações cinematográficas de videogames têm uma história bastante difícil, muito mais difícil do que os quadrinhos, foi o caso de "Príncipe da Persia". Um filme de grande orçamento de Hollywood, que veio com Jake Gyllenhaal como o personagem do título. Eles deram a ele todo o cabelo comprido e barba desalinhada que podiam, mas não é tão fácil transformar Donnie Darko em um príncipe do Oriente Médio.
Estamos vendo mais um exemplo de oportunidade perdida para lançar um ator ou atriz étnico em Hollywood, porque querem um nome grande anexado ao seu projeto. Ainda assim, está claro que o "branqueamento" tem um histórico ruim – o único exemplo “bom” na história recente é Tilda Swinton. O filme também não é muito bom.
Colin Hanks como Travis Marshall
Dexter Morgan, da série "Dexter" (2006-2013), teve diversos vilões notórios da televisão, sendo o próprio protagonista um anti-vilão ao tentar manter suas ações secretas escondidas e navegar pelas provações de ser um assassino que sabe que o que ele faz é errado. O vilão da sexta temporada, interpretado por Colin Hanks, no entanto, simplesmente não teve perfil para se tornar um bom antagonista.
Como o pai de Colin, Tom Hanks, o personagem parece bonzinho demais para ser conhecido como o "Assassino do Juízo Final", e se tornou um dos grandes problemas na sexta temporada do programa. O chefe de um culto assassino apocalíptico precisa de algo mais para afetar as emoções e medos dos espectadores.
Vince Vaughn como Frank Semyon em "True Detective"
Sim, é a segunda aparição do Vince nesta lista. Dessa vez falando da série "True Detective". Embora o homem possa ser capaz de se manter como ator de comédia, lançá-lo em um papel tão sombrio deveria ter sido repensado. "True Detective" é uma série extraordinariamente austera, com a primeira temporada mostrando assassinatos, infidelidade, drogas e outras coisas pesadas. Foi incrivelmente promissor como programa de TV, mas depois estragou.
Vince simplesmente não consegue fazer papel de criminoso em uma história tão séria, embora seja legal aplaudirmos o ator por desafiar seus limites. Mas talvez seja melhor ficar nas comédias com Owen Wilson.
Russel Crowe como Inspetor Javert em "Os Miseráveis"
Sim, é a segunda aparição de Crowe em nossa lista, e desta vez é para uma adaptação do famoso musical "Os Miseráveis". O problema é que Crowe não é cantor, e surgiram histórias de que a direção musical e o treinamento para o filme eram tão ruins que fariam cantores e atores de musicais estremecerem.
O roteiro em si não era tão ruim, mas o canto de Crowe era um mediano, com "Javert's Suicide" sendo insuportável de ouvir, e os elementos musicais do filme eram piores que teatro amador. Crowe defendeu seu canto como "cru e real", e sim, foi certamente um desses.
Jessica Simpson como Daisy Duke em "Os Gatões"
Jessica certamente fica bem em um par de shorts, mas lançar uma estrela do pop como papel principal em "Os Gatões" é problemático. Simpson é uma boa cantora, tem muita presença de palco e sabe escrever uma música, mas atuar não está em seu conjunto de habilidades – ou pelo menos não estava durante esse filme.
Graças à direção de Seann William Scott e por estar atuando com outro não-ator, Johnny Knoxville, este filme não tinha muita expectativa, e Simpson como Daisy Duke, em vez de uma atriz mais experiente, deu ao filme ainda menos que o possível.
Ben Affleck como Bruce Wayne em "Batman"
A segunda aparição do cavaleiro das trevas nesta lista vem de ""Batman vs Superman: A Origem da Justiça". Essa nem foi a primeira tentativa de Affleck de interpretar um super-herói – mais falamos sobre isso mais tarde. Este decepcionante filme foi mais um golpe para a carreira de Ben, e sua tentativa de retratar o melhor super-herói dos quadrinhos da DC saiu mais como triste do que misterioso.
Para piorar, Affleck teve a chance de dirigir e atuar (nossa!) como Batman no próximo filme, embora tenha perdido os dois trabalhos, sendo substituído por Robert Pattinson no papel principal e Matt Reeves na direção.
Mike Myers como O Gato no Chapéu
Após o sucesso de "O Grinch", dirigido por Jim Carrey, Mike Myers tentou outra adaptação live-action de uma história clássica do escritor estadunidense Dr. Seuss, "O Gato", mas seria melhor deixar pra lá. Myers não é uma má escolha para o personagem, mas ele tinha um pouco de controle demais sobre o projeto como um todo e acabou deixando o filme com carregado demais, com humor adulto, piadas desagradáveis e muitas outras ideias ruins.
Escolher um ator diferente e manter o roteiro bobo e voltado para crianças teria feito um filme muito mais forte.
As Cobras de Areia em "Game of Thrones"
Nos livros de Game of Thrones, essas três personagens são escritas com toneladas de energia, estilo e qualidades únicas, mas quando essas três atrizes apareceram na tela na adaptação da HBO para a TV, elas acabaram se transformando em meras cobrinhas. Jessica Henwick, Keisha Castle-Hughes, e Rosabell Laurenti Sellersc não conseguiram cumprir a proposta, tornando-se pouco mais do que personagens de fundo quando nos livros elas eram fundamentais na trama.
Acabaram sendo tão irritantes que a favorita dos fãs Lady Olenna Tyrell disse-lhes para calar a boca no final da temporada 6. Fãs em todos os lugares se decepcionaram com esse comportamento.
Paul Schneider como Mark Brendanawicz em "Parks and Recreation"
Usando o mesmo estilo de "The Office", "Parks and Recreation" tornou-se uma das séries mais populares e engraçados dos últimos anos, com muitos personagens excelentes. Paul Schneider também participou. Ele foi uma escolha ruim desde o início, e seu personagem estava tentando ser o homem hétero branco comum em um escritório cheio de gente muito carismática.
Schneider confessou em entrevista: "Essa experiência foi muito estranha para mim". Schneider foi trabalhar com outras coisas no final da segunda temporada, e o show de repente decolou, provando que a escolha desse ator foi um erro.
Ben Affleck como Matt Murdock
Nós prometemos, e nós entregamos, ao contrário de Ben Affleck em sua primeira tentativa de um super-herói em "Demolidor". Este é o melhor super-herói de todos os tempos, mas o filme que saiu em 2003 foi difícil de engolir, mesmo para os grandes fãs. Affleck teve um grande problema exibindo qualidades heróicas, e enquanto seu personagem tem outras maneiras de ver, Murdock é cego – um fato quase perdido em Affleck.
Ele apresentou um personagem reclamão e emotivo demais, repetindo o mesmo erro do filme anterior. A série da Netflix trouxe esse personagem de volta em grande estilo, mas essa tentativa inicial é melhor deixar na lata do lixo.
Jennifer Lawrence como Joy Mangano
Jennifer Lawrence fez vários filmes legais, mas "Joy" foi um erro. Falamos muito sobre como Hollywood perde chances de lançar atores e atrizes menores, escolhendo sempre um branco super famoso para papéis de qualquer etnia que seja. Outro grande problema é lançar mulheres mais jovens em vez de mulheres mais velhas, como foi Angeline Jolie fazendo um idosa aos 29 anos em "Alexandre".
Lawrence tinha apenas vinte e cinco anos quando fez este filme, que começa com Joy em seus trinta e poucos anos e continua até que ela está em seus quarenta. Lawrence tem talento para atuar, mas uma atriz mais velha poderia ter feito melhor, já que ela não se parece de forma alguma com uma mãe solteira cansada.
Rihanna como Cora "Weps" Raikes
Nada que Rihanna fez ou não fez arruinou "Battleship: A Batalha dos Mares", um filme que supostamente faz "Top Gun" parecer que Orson Wells o dirigiu. Mas a primeira tentativa desta artista musical no mundo da atuação foi uma escolha muito ruim, já que era apenas mais um casting mal feito num filme pior ainda.
Rihanna não mostrou nenhum tipo de habilidade de atuação e até ganhou uma Framboesa de Ouro de Pior Atriz Coadjuvante. Enquanto Rihanna passou a atuar em filmes melhores, como "Oito Mulheres e um Segredo", é melhor ficar na música.
Kate Bosworth como Lois Lane
Nada supera um filme do Superman, exceto um filme do "Batman" ou um filme de qualquer herói da Marvel. "Superman: O Retorno" foi uma tentativa de trazer a série de volta à moda depois que se esgotou nos anos noventa, mas não é lembrado como um filme fantástico, embora tenha seus momentos. No entanto, algumas pessoas tiveram um problema com a escalação de Kate Bosworth como uma repórter intrépida e principal protagonista romântica, Lois Lane. Embora sua atuação tenha sido boa e ela parecesse muito com a Lois Lane dos quadrinhos, foi sua idade que fez com que as pessoas fizessem perguntas, já que Bosworth tinha apenas vinte e dois anos quando foi escalada.
O filme tem a ver com seu filho com Superman, que tem cinco anos durante o filme – o que significa que ela teria dezessete anos quando a criança foi concebida. Enquanto Lane estava atuando como se fosse mais velha, todos conseguiam notar sua cara de mocinha.
Emilia Clarke como Sarah Connor
Emilia Clarke não é uma boa atriz. Discorde se você quiser, mas os fatos estão aí – sua Daenerys Targaryen é chata como pão de água, e sua chance como Sarah Connor em "O Exterminador do Futuro: Gênesis" não impressionou ninguém. É verdade que ninguém pode estar à altura do papel de estrela de Lina Hamilton, e Clarke simplesmente não foi uma boa escolha para retratar uma mulher dura e inabalável.
Genisys foi uma decepção, e apesar do véu que "Game of Thrones" colocou sobre seus olhos, os espectadores simplesmente não encontraram Clarke com coragem ou emoção suficiente para ser essa famosa heroína de filmes de ação.
Cara Delevingne como Laureline
Poucas coisas correram bem neste filme, e quase ninguém conseguiu perceber que ia ser ruim quando saiu o trailer. A escolha de Cara Delevingne para o elenco não ajudou em nada. Beleza não paga boleto, afinal, uma hora ou outra é preciso atuar de verdade. Apesar do charme de Cara, seus diálogos sem expressão e atuação rígida tornaram uma tarefa difícil assisti-la. Suas interações com a co-estrela Dane DeHaan, que ninguém nunca ouviu falar antes, tinha zero química.
Parece que ninguém viu, mas Rihanna também está nesse filme. Coitada, ela ainda está tentando ser atriz.
Brad Pitt como Aquiles
Que tal esse calcanhar de Aquiles? Brad Pitt é um colírio para os espectadores – talvez um pouco demais para algumas pessoas – e ele é um ator que fez muitos papeis incríveis. Mas ser o herói mítico e guerreiro imparável da Ilíada de Homero em "Tróia" simplesmente não era para ele. Este é o homem que derruba um batalhão inteiro por si mesmo, lidera um exército contra as maiores cidades de todo o mundo conhecido, e se torna uma lenda graças às suas conquistas de guerra.
Pitt impressionou em filmes como "Seven: Os Sete Crimes Capitais" e "Clube da Luta", mas como personagem da Literatura Clássica, ele simplesmente não representou, apesar do bom elenco do filme.
Tom Cruise como Jack Reacher
Se você já leu um dos romances de "Jack Reacher" de Lee Child, sabe que é uma figura grandiosa. Retratado como um homenzarrão de 1,95m e 100 quilos de puro músculo, ele precisa de um grande ator para representá-lo. Em vez disso, escolheram Tom Cruise. Apesar de ser uma estrela de ação elogiada e alguém que certamente já fez muitas proezas, assim como Reacher, Cruise é comparativamente pequeno, sendo que existe uma piada em Hollywood sobre como ele é baixinho.
As pessoas ainda estão se perguntando por que esse ator conseguiu o emprego, embora haja uma nova série de "Jack Reacher" em andamento. Esperamos que um ator do tamanho certo seja escolhido dessa vez.
Jack Black como Carl Denham em "King Kong"
Quando você pensa em Jack Black, provavelmente não imagina um cineasta fracassado e frustrado. Em vez disso, você provavelmente imagina "O Amor é Cego", "Escola do Rock" ou "Tenacious D.", com personagens cheio de energia.
Algumas pessoas pensam que ele foi capaz de realizar seu papel em "King Kong", mas muitos espectadores acharam que ele estava fora de seu elemento com um papel dramático, ainda mais num filme que havia sido lançado e relançado por quase cem anos.
Ezra Miller como Flash em "Liga da Justiça"
Ezra Miller fez sucesso como ator dramático em filmes como “Precisamos Falar Sobre Kevin”, mas sua vez como o Velocista Escarlate em "Liga da Justiça" deixou muitas pessoas com uma pulga atrás da orelha. Ele fez sua primeira aparição em "Liga da Justiça", mas como o espirituoso personagem da DC Comics, ele não impressionou.
Na verdade, muitos espectadores descobriram que ele parecia irritante e que faltava carisma. Ele teve a chance de se redimir em "Flash", um filme solo que lhe deu a chance de trazer sua experiência dramática para o papel.
Jessica Alba como Sue Storm em "Quarteto Fantástico"
Os filmes de super-heróis têm uma história bastante difícil quando se trata de casting, ou escolha de elenco. Em vez de encontrar atores que tenham os atributos físicos e emocionais certos, eles geralmente tentam pegar os nomes mais quentes para atrair o público, o que acaba fazendo um desserviço ao filme. Foi o caso de Jessica Alba na primeira tentativa na equipe de super-heróis de "Quarteto Fantástico".
Ela não entregou uma ótima performance (que ela culpou o diretor), mas os fãs a acharam inadequada com cabelos loiros e lentes de contato azuis, e teriam gostado de uma atriz diferente no papel.
Kristen Stewart como Branca de Neve
Stewart tem uma má reputação como uma atriz sem graça, mas ela ainda é capaz de entregar algumas performances divertidas se você ignorar a série Crepúsculo, que sugou a alegria de todos nós. No entanto, essa lista de boas performances não inclui "Branca de Neve e o Caçador", onde parecia que a única expressão disponível para Stewart era uma cara de confusa.
O filme coloca Branca de Neve em batalhas, derrotando seus inimigos e ganhando o dia, mas ela parece mais preocupada com quem a levará ao baile, especialmente quando confrontada com as coestrelas Charlize Theron e Chris Hemsworth.
Adam Driver como Kylo Ren
Quem foi o responsável por isso? É melhor perguntar, porque essa pessoa precisa se explicar. O experimento falhou: quando "Star Wars" foi comprado pela Disney, foi tudo por água abaixo. Além de um razoável "Episódio 7" e o melhor filme de "Star Wars", "Rogue One", os novos filmes fizeram pouco para deixar as pessoas animadas. Adam Driver vacilou como um dos principais vilões da série – embora ele domine a atuação dramática, cada vez que ele tira o capacete, o que acontece cada vez mais à medida que a trilogia progride, você é lembrado que é Driver sob a máscara.
Apesar de falta de qualidade da produção, o casting para a sequência de filmes foi aceito pela crítica - apenas um erro se destaca em quase todas as análises, o excesso de emoção de Kylo Ren.
Liv Tyler como Arwen
A trilogia "Senhor dos Anéis", de Peter Jackson, é uma das maiores obras do cinema contemporâneo. A maior parte do elenco é perfeita, muito além do que os fãs poderiam sonhar, mas Liv Tyler como Arwen se destaca. Ela certamente não é a pior escolha possível e faz bem como a donzela elfa, mas o fato de que os filmes tiveram que adicionar cenas para mantê-la na mente do espectador é um ponto de discórdia.
A história de amor entre Arwen e Aragorn parece muito fraca em comparação com o restante do roteiro impecável. Tyler é uma atriz capaz e se parece com a bela donzela elfa, mas ela ainda é o elo fraco, especialmente ao lado de Viggo Mortenson e Hugo Weaving.
Abbie Cornish como Anne Willoughby
Apesar de ser candidato a prêmio de Melhor Filme de 2017, “Três Anúncios para um Crime” não é isento de falhas. Uma coisa que deixou os espectadores de cabelo em pé foi Abbie Cornish interpretando a esposa de Woody Harrelson, que é vinte e um anos mais velha do que ela.
Enquanto não há nada de errado com seu desempenho como atriz, os detalhes dos personagens tornam a grande faixa etária um pouco difícil de engolir. Teria feito muito mais sentido escalar uma atriz mais velha, mas sabemos o quanto Hollywood odeia atrizes acima dos 40. Ainda assim, Cornish pelo menos tentou atuar da melhor maneira possível.
David Thewlis como Ares
“Mulher Maravilha” é de longe o melhor filme do Universo Cinematográfico DC, embora esse feito não seja muito difícil de realizar. Apesar de ser um filme genuinamente bom (o primeiro, pelo menos) tem seu quinhão de problemas. Um deles é o distinto ator britânico David Thewlis como Ares, o Deus da Guerra.
Enquanto tentaram esconder a verdadeira idade de Thewlis, ainda parece estranho ver uma mulher no pico de sua aptidão física e "vestindo" uma armadura de CGI lutando com um homem de cinquenta anos de idade. Thewlis se saiu bem no papel, e o filme não sofreu muito, mas é uma daquelas coisas que deveriam ter sido mais pensadas antes do início das filmagens.
Jai Courtney em qualquer papel
Não queremos falar do cara – afinal, "quem somos nós pra julgar". Mas nenhum projeto em que ele esteve se saiu bem, e parte disso foi culpa dele. Suas aparições esquecíveis em “Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer” e “O Exterminador do Futuro: Gênesis” foram ótimas, mas aparecer no fracasso que foi “Esquadrão Suicida” não ajudou.
Suas habilidades de atuação são moderadas, nada especial, e na maioria das vezes, qualquer outro cara branco bonito poderia ter assumido seu lugar em qualquer um de seus papéis. Ainda há uma chance para ele, mas ele tem um longo caminho a percorrer.
Oscar Isaac como Apocalipse
Graças a atuação como Poe Dameron no novo Star Wars e várias outras performances de alto perfil e bem-conceituadas, a estrela de Isaac está em ascensão. Atuar como o vilão titular em um dos últimos filmes dos "X-Men" não fez nada para promover sua carreira, no entanto. Isaac atuou tanto como vilões arrepiantes quanto como mocinhos enérgicos, mas não funcionou em " X-Men: Apocalipse", não parecia estar dentro de seu alcance.
Você pode nem ter percebido que era Isaac por baixo de toda a maquiagem, o que leva a outro problema – Apocalipse, embora poderoso e importante, não foi o melhor vilão. O roteiro era pobre, algo que os filmes dos “X-Men” tiveram que lidar por muito tempo.
Christian Bale como Moisés
Essa foi de matar. Tínhamos esquecido completamente desse filme. Houve problemas abundantes durante a escrita, filmagem e produção deste filme "bíblico". Um dos principais para os críticos foi lançar atores e atrizes predominantemente brancos para um filme ambientado na África, mais especificamente no Egito.
Enquanto Joel Edgerton fez de tudo por seu personagem de Ramsés II em "Êxodo: Deuses e Reis", Christian Bale fez um Moisés sombrio e rude que não impressionou ninguém. Você pensaria que o homem que levou os israelitas à liberdade e foi o escolhido de Deus na Terra por quase quarenta anos teria um pouco mais de carisma.
Aaron Taylor-Johnson como Ford Brody
Aaron Taylor-Johnson conquistou alguns grandes papéis – você provavelmente se lembrará dele como Mercúrio nos filmes dos "Vingadores" - mas "Godzilla" não foi um sucesso. O filme é bom, mas o rei dos monstros não teve tanto tempo de tela em comparação com os personagens humanos, e a ATJ simplesmente não conseguiu segurar o filme quando a câmera estava nele.
Ele é simpático o suficiente e não fez um mau trabalho, mas é um pouco sem sal demais para lidar com o peso de ser o ator principal em um filme dramático. No entanto, essa pode ter sido a intenção, a fim de manter os espectadores clamando por mais Godzilla.
Tom Cruise como Claus von Stauffenberg
Ninguém nunca vai dizer que Tom Cruise é um mau ator, mas com tantos filmes sob seu cinto, é normal que tenha cometido um erro em "Operação Valquíria". O thriller de Bryan Singer sobre um grupo de nobres alemães tentando assassinar Hitler.
O personagem Claus Schenk Graf von Stauffenberg era baseado em uma pessoa real, então a escalação de Cruise foi vista como ofensiva, já que ele nem tentou fazer o mínimo de sotaque alemão, e era bem mais baixo que o homenageado. Cruise é ótimo quando está interpretando variações de si mesmo, e essa pessoa real não precisava de muito mais.
Josh Hartnett como Brian Allen
“De Cabelos em Pé” é um daqueles filmes que não teria sido muito bom, não importa quem fosse o elenco, mas Josh Hartnett foi uma das piores escolhas de elenco possíveis. Hartnett interpreta um barbeiro de Yorkshire com um sotaque que causa dor física, o cringe real, a todos que falam inglês ou já ouviram um sotaque do Reino Unido.
Com uma combinação de sotaques de Irlanda, Califórnia e Inglaterra, Hartnett precisava de muito mais orientação do diretor para chegar perto de fazer um bom trabalho. O pobre falecido Alan Rickman teve que interpretar o pai desse personagem e provavelmente estava enlouquecendo tentando lidar com o sotaque.
Laurence Olivier como Otelo
Laurence Olivier é um dos atores mais poderosos e lendários que já apareceu nos palcos ou nas telas. Ele construiu um grande nome para si mesmo, aparecendo como alguns dos personagens mais famosos do bardo, como Hamlet, Macbeth e Rei Lear. Otelo, por outro lado, provocou muitas controvérsias.
Ele foi para a academia para se tornar o general, e até teve aulas de canto para baixar o tom da voz. Mas sua preparação para o foi longe demais.
Todos os atores de "Quebrando a Banca"
Filmes inspirados em eventos da vida real sempre tomam algumas liberdades de roteiro e elenco, para facilitar as filmagens, mas “Quebrando a Banca” foi muito errado. A equipe de jogadores de vinte-e-um do MIT da vida real, que tirou dinheiro dos cassinos de Las Vegas com suas técnicas de contagem de cartas, era principalmente composta de asiático-americanos.
Mas Hollywood não gosta de atores asiáticos dominando seus filmes, muito menos se forem desconhecidos. O que significa que todos esses papéis foram para atores brancos, já famosos e estabelecidos. A produtora do filme, Dana Brunetti, insinuou que, devido à falta de opções disponíveis, Hollywood optou por atores mais estabelecidos. Além disso, o filme não era bom para começo de conversa, então quem se importa?
Sean Connery como Marko Aleksandrovich em "A Caçada ao Outubro Vermelho"
Não nos entenda mal: o falecido Sean Connery foi ótimo na adaptação cinematográfica do primeiro romance de Tom Clancy - "A Caçada ao Outubro Vermelho". O filme não teria sido tão bom se não fosse por este escocês, mas é aí que reside o problema.
Connery é completamente escocês, e seu sotaque se destacou entre outros atores que poderiam fazer muito melhor o papel de um russo. Claro, ele é Sean Connery, então teve uma leve passada de pano. Sua atuação no filme como um todo foi incrível, mas o sotaque de Connery é inconfundível.
Anthony Hopkins como Coleman Silk
O romance de Philip Roth com o mesmo nome, “Revelações”, é estrelado por Coleman Silk, um professor de inglês judeu que é moreno. Então, é claro, Hollywood lançou Anthony Hopkins, um ator galês branco, no papel de Silk.
O que torna as coisas piores é que Wentworth Miller foi escalado como uma versão mais jovem do personagem, e enquanto Miller faz mais sentido como Silk, os dois atores não se parecem. Felizmente, ambos os atores são bons o suficiente para que o filme não sofra, mas há tantos atores, estabelecidos ou apenas começando, que teriam sido melhor adaptados.
Ben Foster como Medivh em "Warcraft"
Nada foi muito bem na adaptação cinematográfica do ultra-popular MMORPG “World of Warcraft”, mas Ben Foster é provavelmente uma das piores escolhas de elenco, no entanto, e isso diz algo se você já viu este filme. Ele estava tão mal no papel; era difícil se concentrar em muito mais enquanto ele estava na cena.
O roteiro do filme deu-lhe toneladas de falas sem sentido, o que não ajudou em nada o ritmo do filme e o prazer dos espectadores. Ele parece muito fora de lugar como um mago, e suas cenas fizeram as pessoas rirem sem querer. Não foi bom em um filme de ação de fantasia.
Matthew McConaughey como Homem de Preto
Um dos filmes mais decepcionantes de 2017, “A Torre Negra” tentou destilar sete livros de Stephen King em apenas uma hora e meia, e isso não é tudo. Grande parte da culpa recai sobre o terrível roteiro de Akiva Goldman; McConaughey estava a todo vapor como seu personagem do principal antagonista do filme, mesmo que fosse um personagem misterioso, enigmático e perigoso.
O diálogo péssimo do personagem de Matthew arrasta a performance ainda mais, enquanto Iris Elba aproveitou o roteiro como ninguém.
Jake Lloyd como Anakin Skywalker
Não queremos zombar muito de Lloyd aqui, mas não dá pra negar como o muito jovem Darth Vader simplesmente não funcionou. Colocar todo o foco do filme, depois de quinze anos sem lançar nada da franquia, em uma criança de oito anos... É uma má escolha desde o início, mas o desempenho de Lloyd, exacerbado pelo mau diálogo, transformou "Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma" em um fracasso.
As consequências do filme convenceram Lloyd a parar de atuar, mas é impossível ignorar que ele não era a escolha de elenco adequada para o papel.
Ronda Rousey como Kara em "Velozes e Furiosos 7"
Em 2015, Rousey era a atleta feminina mais famosa do mundo, e musa do entretenimento. Era a garota loira surfista da Califórnia que todo produtor de filmes de ação queria, bem clichê. Não podemos culpar os produtores de “Velozes e Furiosos 7” por adicioná-la ao elenco do mais novo filme de carro!
Como empresária bilionária de Abu Dhabi, Rousey não entregou nada além de uma cara fechada e roupas estilosas. Ela participa de uma cena de luta contra um dos personagens principais, mas essa é sua única cena marcante. Foi um casting de dublês no mais alto grau, com cenas suficientes no trailer para atrair o público, que se decepcionou nos cinemas.
Seth MacFarlane como Ted em "Ted"
Embora esta seja apenas a voz do personagem, esse é o problema. Seth MacFarlane é a voz do pai de desenho animado menos favorito de todos, Peter Griffin, e quando ele emprestou sua voz um ursinho de pelúcia boca-suja –um filme que ele mesmo escreveu e dirigiu – era impossível não ouvir Peter.
O filme tinha muitas piadas boas, e ser Mark Wahlberg se ferrando ficou muito divertido também. Ainda assim, sempre que Ted – o personagem principal do filme – abria a boca, praticamente todo mundo só conseguia imaginar o pai de Quahog. Eles tentaram fazer uma piada sobre isso no meio do filme, o que só chamou mais atenção para ele.
Jeremy Renner como Aaron Cross
Um filme Bourne sem Jason Bourne vai ser uma venda difícil. “O Legado Bourne” poderia ter sido melhor sem o nome de Bourne no título, já que Matt Damon nunca aparece no filme.
O estúdio de cinema por trás da série decidiu que não ter o personagem-título no filme não era grande coisa, mudando para Jeremy Renner como um agente de operações chamado Aaron Cross. Renner poderia ter se saído bem como o Vingador menos utilizado, o Gavião Arqueiro, mas tê-lo como foco de um filme que nem deveria ser estrelado por ele foi um passo em falso.
Kelsey Grammer como Bonaparte
Veja esta lista de nomes: Stallone. Statham, Banderas, Li. Snipes. Lundgren, Couture, Crews, Ford. Schwarzenegger. Quem mais você poderia adicionar a esta lista para completar a coleção? Que tal aquele cara de "Frasier", Kelsey Grammer?
Eles realmente fizeram isso, e apesar do fato de que a atuação de Grammer foi ótima em "Os Mercenários". Ainda assim – colocá-lo contra caras durões, homens musculosos e estrelas de ação como a lista acima foi uma escolha estranha. O filme exige que suspendamos nossa descrença na realidade, mas Frasier bater em bandidos é um passo grande demais para a maioria.
Elijah Wood como Matt Buckner
Imagine Elijah Wood, e você provavelmente vai imaginar Frodo, o pequeno Hobbit que salva o mundo da Terra-média. Você pode imaginar um ator baixinho e educado, mas você definitivamente não vai imaginar um bandido violento e viciado que anda por aí com os "Hooligans", jogando futebol na rua e aterrorizando velhinhas. Wood ficou emocionado com a trilogia “O Senhor dos Anéis”, mas o elenco neste filme corajoso não foi só acertos
Sua tentativa de sotaque cockney pode ter sido a pior coisa do filme, embora ele possa ter que dividir o prêmio com o sotaque da co-estrela Charlie Hunnam. Chamar o desempenho de não convincente é um eufemismo.
Christopher Lambert como Connor MacLeod
“Highlander: O Guerreiro Imortal” é uma boa pedida para um dia de lazer (o primeiro filme, pelo menos), mas há algo sobre o desempenho de Lambert que arrasta o filme. Ele é um homem francês, interpretando um homem escocês, que agora está nos EUA. Então, dá pra entender que é um momento difícil.
O fato de que Sean Connery interpreta um imortal egípcio é outra escolha estranha, especialmente porque Connery é escocês de fato. Lambert fez o seu melhor, e o filme ainda é divertido, mas mesmo os fãs mais fiéis consideram o desempenho sem brilho.
Vinnie Jones como Fanático (Juggernaut)
Os filmes dos “X-Men” foram um fenômeno dos filmes de quadrinhos. Juntamente com "Homem-Aranha", eles provaram que os super-heróis poderiam atrair uma multidão, preparando o terreno para os Vingadores. Bem, os dois primeiros filmes da trilogia X fizeram um bom trabalho, mas “X-Men: O Confronto Final” jogou tudo fora.
Uma das piores partes foi Vinnie Jones como o implacável vilão Fanático. Apesar de ser um grande personagem nos quadrinhos, ele teve apenas algumas aparições. Mesmo assim já foi demais, e você provavelmente ainda lembra dele gritando: “I'm the Juggernaut, bitch!” da maneira mais constrangedora possível, no meio de uma bagunça de uma sequência de ação.
Ted Danson como Capitão Fred Hamill em “O Resgate do Soldado Ryan”
Poucos filmes capturaram a natureza angustiante da guerra, como “O Resgate do Soldado Ryan”. Os homens que invadiram as praias no Dia D ficaram conhecidos como "The Great Generation" nos Estados Unidos, graças à sua força de vontade, coragem e espírito inabalável. Entre os atores principais, a maioria se destacou, mas Ted Danson teve dificuldade em superar sua história como ator de comédia, como na famosa sitcom “Cheers”.
Ser um cara durão é uma coisa, mas é preciso um ator especial para ser um capitão durão na Segunda Guerra Mundial, e apesar da habilidade de atuação de Danson, ele simplesmente não tinha o que era necessário para o papel.
Katherine Hepburn como Jade
Na década de 1940, Hollywood lidava mal com questões raciais com muita frequência. Um dos exemplos mais famosos desse problema foi o drama de guerra de 1944 “A Estirpe do Dragão”, estrelado por Katherine Hepburn como uma Jade. Graças à magia de maquiagem, Hepburn foi realmente muito convincente, e seu desempenho foi bom.
No entanto, ainda é outra marca na longa e difícil história dos maiores erros de elenco de Hollywood. O filme acabou perdendo o dinheiro do estúdio, mas nem tudo foi ruim – Aline MacMahon foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Para um filme ambientado na China, no entanto, havia pouquíssimos atores chineses.
Madonna como Gloria Tatlock
Em 1986, Madonna estava no auge. Ela também foi casada com Sean Penn, e os dois decidiram aparecer juntos em um filme, "Surpresa de Shanghai". Penn é uma lenda da atuação, mas Madonna não é. Ela teve inúmeros papéis que não conseguiram impressionar os espectadores, mas este pode ter sido seu pior.
Apesar de o protagonista masculino ser seu marido na vida real, seus personagens não tinham química e os dedos críticos eram apontados para Madonna. Ela ganhou Pior Atriz no Framboesa de Ouro, e o filme como um todo foi nomeado para mais cinco, bem como um Stinkers Bad Movie Award.
Nicolas Cage como Johnny Blaze
Não é perfeito, mas “Motoqueiro Fantasma” certamente não é o pior filme de super-herói de todos os tempos, ou mesmo desta lista. Não é nem o pior filme em que Nicolas Cage já esteve, mas não há como negar que ele era o homem errado para o papel.
É certamente uma de suas performances menos inspiradoras, e no que diz respeito às almas torturadas, Cage realmente não se encaixa. Um crítico disse: “Cage precisa produzir algo especial para compensar os crimes contra o cinema”. A característica mais famosa do Motoqueiro Fantasma é seu crânio flamejante, e esse Motoqueiro Fantasma acabou de ser queimado.
Katie Holmes como Rachel Dawes
Katie Holmes cresceu interpretando uma adolescente fofa em “Dawson's Creek”, mas fazer a transição para o interesse amoroso do maior herói da DC, Batman, não funcionou. Muitas pessoas acharam que seu papel no primeiro dos três filmes de Christopher Nolan, "Batman Begins", ficou bem sem-graça.
Quando Maggie Gyllenhaal tomou seu lugar como a personagem de “O Cavaleiro das Trevas”, as pessoas não notaram ou concordaram com a escolha. Muitos pensam que Nolan a substituiu, mas parece que até Holmes percebeu que ela não estava no lugar certo – ela recebeu um convite para o papel pela segunda vez e acabou recusando.
Justin Timberlake como Mickey Rubin
Do “The New Mickey Mouse Club” ao 'Nsync e além, Justin Timberlake fez tudo, incluindo namorar Britney Spears. Ele esteve em vários filmes de sucesso e fez ótimas performances, mas “Roda Gigante” não foi o seu melhor.
Como um salva-vidas de Coney Island que se apaixona por uma garçonete de meia-idade, Timberlake foi dilacerado para oferecer uma performance que pudesse corresponder aos padrões do diretor Woody Allen. O filme dramático estava repleto de problemas, recebendo apenas 31% no Rotten Tomatoes, e Timberlake foi uma das razões pelas quais falhou.
James Franco como Oz
O homem icônico atrás da cortina de “O Mágico de Oz” recebeu seu próprio filme com James Franco como o mago, mas a escolha de elenco provou ser um passo em falso. Imagine um mago poderoso, mesmo aquele que realmente não tem poderes, e é improvável que a primeira imagem seja James Franco.
"Oz: Mágico e Poderoso" não foi um filme terrível, mas ele parece mais um hipster interpretando um mágico ironicamente. Parece que nem ele acredita no personagem. Seria como Michael Cera interpretando Willy Wonka.
Dane DeHaan como Valerian
"Valerian e a Cidade dos Mil Planetas" não deu muito certo com filme de ficção científica, e muitos críticos e espectadores disseram que Dane DeHaan (que fez muito, mas nada tão notável) pode ter sido o elo mais fraco. Muitos disseram que ele não parecia adequado para o papel.
A falta de química com os outros protagonistas, como Cara Delevingne, era outro ponto importante – ele deveria ser charmoso e carismático como Han Solo. Ainda assim, DeHaan simplesmente não conseguiu, ou o diretor desistiu de tentar. Um revisor até disse que DeHaan e Delevingne pareciam irmão e irmã.
Don Cheadle como Máquina de Combate nos filmes da Marvel
Don Cheadle é um ator famoso que sabe como fazer o trabalho, mas substituir Terrence Howard como James Rhodes não foi a escolha certa. Os telespectadores disseram que ele não parecia certo como militar ou membro da força aérea, e sua química com Robert Downy Jr. estava visivelmente faltando em comparação com Howard.
Dava para notar que Howard e Downey tinham uma boa relação - eles eram amigos antes do filme. Mas, por algum motivo, esse mesmo elemento estava faltando quando Cheadle entrou.
Rami Malek como Freddie Mercury
O querido Freddie Mercury não está mais entre nós, mas transbordava confiança, explodia carisma e tinha uma personalidade inigualável. Infelizmente, nada disso é verdade para Rami Malek. O grande problema é que pouquíssimas pessoas conseguiriam entregar o mesmo carisma de Freddie. Rami Malek cai nos noventa e nove por cento das pessoas que não conseguem enfrentar a força inflexível que era Mercury.
Ele tinha "o olhar" principalmente, mas alcançou o carisma de Freddie? Desculpe, Malek, você simplesmente não se encaixava. Um espectador disse que uma entrevista de dois minutos com Mercury tinha mais charme do que todo o filme.
Emma Watson como Bela
Depois de "Harry Potter", Emma Watson estava livre para trabalhar onde quisesse...e não escolheu muito bem. Ela foi parar nas manchetes como a protagonista no live-action de "A Bela e a Fera", mas nem todas essas manchetes tinham coisas positivas a dizer.
Sua atuação no filme estava muito abaixo de suas performances como Hermione Granger, sua voz cantando teve que ser redublada, e muitos criticaram a Disney por usá-la apenas para atrair o fandom de Harry Potter. Escolher uma atriz menos conhecida que teve mais treinamento musical poderia ter produzido um filme melhor, mas ficou claro que não é isso que a Disney estava tentando fazer.
Gerard Butler como O Fantasma da Ópera
Você pensaria que, ao escolher o elenco para um musical tão famoso, o talento para cantar estaria no topo da lista de requisitos. Por outro lado, temos Gerard Butler como o Erik, o fantasma, na adaptação de 2004 do famoso musical.
Butler é bonito (que, para falar a verdade, não é necessário para esse personagem). Ele tem muita habilidade na atuação, mas cantar simplesmente não se encaixava nos seus talentos.
Riz Ahmed como Carlton Drake/Riot
A expansão do universo do Homem-Aranha estrelado por Tom Hardy tinha algumas coisas a seu favor, mas o principal vilão - Venom - não era um deles. Riz Ahmed interpreta Carlton Drake no filme, e muitas pessoas simplesmente odiaram.
Ele pode não ter sido a pior parte do filme – não é o melhor filme no catálogo de Tom Hardy, com certeza – mas seu desempenho não ajudou. Há também o fato de que Ahmed teve que atuar ao lado de Hardy, alguém com muito mais experiência e habilidades de atuação.
Quentin Tarantino como Frankie
Tarantino é um cineasta vívido e lendário – “Pulp Fiction”, “Cães de Aluguel”, “Kill Bill” e muito mais estão no topo de sua lista. "Django Livre" é outro grande filme para a maioria, mas a participação obrigatória de Quentin pode não ter sido a melhor escolha.
Por algum motivo, seu personagem e o grupo com quem ele estava eram australianos, o que Quentin Tarantino não é. Há também o fato de que as participações especiais começaram a tirar empregos dos atores, algo que qualquer artista, cineasta ou de outra forma, quer evitar. Algumas das participações especiais funcionam, mas esta simplesmente não deu certo.
Johnny Depp como Gellert Grindelwald em "Animais Fantásticos e Onde Habitam"
Com tantos papéis em seu currículo, é matematicamente impossível para Johnny Depp não ser vítima de uma escolha de elenco ruim de vez em quando.
Esta é uma adição um pouco estranha à lista. Seu trabalho como esse personagem não ficou ruim, mas muitos ainda sentiam que ele simplesmente não pertencia àquele universo. Talvez fosse o próprio universo que simplesmente não se encaixava na maneira como Depp se portava, ou talvez fosse algo sobre seu desempenho que fosse difícil de entender, mas havia opções melhores.
Andie MacDowell como Carrie em "Quatro Casamentos e um Funeral"
A maioria dos filmes mal consegue ter um casamento, mas "Quatro Casamentos e um Funeral"? Já é demais, né? Esse filme tem tudo. Infelizmente, esse filme tem um erro de elenco, colocando Andie MacDowell como Carrie, uma das protagonistas do filme.
Seu papel foi muito criticado e alguns dizem que ela parece quase entediada com o filme. O engraçado é que ela não foi a primeira ou mesmo a segunda escolha para o filme – Jeanne Tripplehorn foi escalada primeiro, e depois Marisa Tomei, mas ambas tiveram que recuar devido a problemas de saúde.
Beyoncé como Foxxy Cleopatra com Austin Powers
A Queen Bee é uma das artistas mais famosas da história da música, mas nem tudo vai correr tão bem, nem mesmo para Beyoncé. Quando ela se juntou a Mike Myers no terceiro e último filme de Austin Powers, "O Homem do Membro de Ouro", ela provou que contra um especialista em atuação como Myers, ela não tinha muito a oferecer.
Ela era certamente boa o suficiente, mas o fato de que ela é uma das pessoas mais conhecidas do mundo tornou difícil para as pessoas verem o personagem e não a sua diva. Também houve alguns comentários críticos sobre suas habilidades de atuação.
Mila Kunis como Theodora
Muitos filmes foram feitos sobre o "Mágico de Oz", e o mais famoso é provavelmente a peça "Wicked". "Oz: Mágico e Poderoso" é outra tentativa com Mila Kunis como Theodora – mais conhecida como a Bruxa Má do Oeste.
Kunis teve experiência interpretando muitos personagens diferentes, mas por algum motivo, essa famosa vilã não era um dos papéis que ela poderia dominar. O papel parecia errado para ela – talvez a total crueldade do personagem se recusasse a se misturar com a Kunis que todos conhecemos e amamos.
James Corden como Barry Glickman
Até onde podemos dizer, James Corden é o tipo de cara que tem dificuldade em encontrar os papéis certos. Nada realmente funciona tão bem para ele, e quem sabe por que isso acontece.
Nós sabemos por que seu tempo como Barry Glickman não funcionou em "A Festa de Formatura". Foi porque ele estava basicamente interpretando o que um homem hétero pensa que é um homem gay – com todos os estereótipos possíveis. Outra pessoa poderia ter sido capaz de assumir o papel e fazer mais do que apenas o mínimo.
Nicolas Cage como Captitão Antonio Corelli
A verdadeira vergonha dessa escolha de elenco foi que “O Capitão Corelli” poderia ter sido um filme estelar se não fosse a escolha de Nicolas Cage como o personagem principal.
Ele já fez muta coisa boa, mas não dessa vez. Poderia ter sido muito bom, mas Cage tentou retratar um capitão do exército grego e um amante romântico ao mesmo tempo. Até nos seus melhores dias, ele mal consegue ser apenas uma dessas coisas. O que aconteceu? Bem, o romance central ficou forçado. Foi o que os críticos disseram.
Justin Chadwick como Goku
Pegar um mangá ou anime e transformá-lo em um filme live-action é difícil, mesmo para "Dragon Ball Z", que tem fãs em todo o mundo. "Dragon Ball Z", que tem caras voando e disparando explosões de laser uns contra os outros, é um dos produtos mais famosos do Japão de todos os tempos, mas produziu um terrível filme live-action.
Justin Chadwick tentou (não com muito sucesso) ser o estúpido, mas bem-intencionado Goku, que repetidamente salva o planeta de desafios cada vez maiores.
Joel Grey como Chiun
Joel Grey foi escalado como instrutor de artes marciais coreano em "Remo, Desarmado e Perigoso", mas havia um problema óbvio com isso — Joey Grey não é coreano. Ele é americano. Ele precisava colocar quatro horas de maquiagem todos os dias para parecer um velhinho coreano.
O produtor Larry Spiegel assumiu que seria capaz de encontrar um coreano real que poderia fazer o trabalho, mas eles acabaram tendo um monte de problemas e decidiram ir com o mais fácil. Mesmo na época, o elenco era altamente controverso.
Jared Leto como Morbius
Sim, há um monte de coisas terríveis sobre este filme: "Morbius" (2022). A única coisa boa que saiu disso foram os memes, e mesmo esses estão desaparecendo. Jared Leto pensa que ele é um grande ator, mas como "Esquadrão Suicida" provou, isso não significa que ele seja.
O grande problema pode ser que Leto se importa muito – ele estava usando muletas para se locomover enquanto filmava parte de Morbius, e, portanto, ele precisava de ajuda para ir ao banheiro. Por outro lado, pode ser apenas que ele seja um chato de galocha, e seu experimento precisa terminar.
Maria Bello como Evelyn O'Connell
Enquanto Rachel Weisz foi capaz de fazê-lo nos dois primeiros filmes da Múmia, o terceiro - "A Múmia: Tumba do Imperador Dragão" - a viu substituída por Maria Bello, que parecia não ter o charme que tornou a química entre os dois personagens principais tão realista.
A troca de atrizes é uma prática comum, mas que cria estranheza nos fãs. Em vez disso, fizeram com que a pobre Evelyn fosse vítima de uma maldição e apresentasse uma nova protagonista para libertar Rick das maldições da múmia.
Mark Wahlberg como Elliot Moore
"Fim dos Tempos" estava destinado a ser um fracasso quando as pessoas descobrissem o que estava acontecendo, mas o desempenho de Mark Wahlberg como o personagem principal, Elliot, o transformou em uma falha completa. Wahlberg como um professor de ciências lutando contra a morte simplesmente não funcionou.
Ele tinha um olhar estupidamente confuso em seu rosto durante todo filme, e muito da entrega que ele deu foi tão ruim que se tornou memorável. Não é o tipo de papel que ele geralmente assume, e ficou claro. Mas, é claro, é possível que nenhum ator pudesse se sair bem com esse material.
Marlon Wayans como Calvin
Surpreendentemente, pegar o rosto de um ator adulto e sobrepô-lo ao rosto de um ator de nove anos com nanismo não funcionou. Quem poderia adivinhar? Não podemos dizer se é ofensivo ou simplesmente ruim, mas um crítico descreveu "O Pequenino" como "um filme possuído pelo diabo".
Wayans parece pensar que o filme é divertido, mas poucos concordam. O filme ganhou três prêmios do Framboesa de Ouro, e você pode apostar que um deles foi para Marlon Wayans. Havia tantos efeitos que era como "Star Wars", mas mesmo Jake Lloyd poderia fazer melhor do que este filme.
Ben Platt como Evan Hansen
É o seguinte. Ben Platt interpretou Evan Hansen no palco e deu um show! Mas no momento em que o filme "Querido Evan Hansen" surgiu nos cinemas, ele estava em seus vinte e poucos anos, interpretando um adolescente com ansiedade severa.
O pai de Platt era produtor de cinema, o que fez muitas pessoas levantarem a questão do nepotismo, mas não é como se Platt fosse o primeiro ator adulto a interpretar um garoto do ensino médio. Eles tentaram muitas coisas com perucas, maquiagem e até próteses para fazê-lo parecer jovem, mas isso o fez parecer mais desumano do que proibido de comprar bebida.